Em entrevista à imprensa durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS) nesta segunda-feira (13), o líder do governo na Casa, vereador Kiki Bispo (União Brasil), rebateu as declarações da líder da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), e afirmou que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), não teve responsabilidade pela queda no número de sessões do Legislativo soteropolitano na semana passada.“Um absurdo. Ouvi essas falas em alguns locais, mas o prefeito jamais interferiria em atos dos vereadores. Ele respeita o Parlamento e nunca daria orientação nesse sentido. Às vezes, não há sessão, mas ocorrem reuniões nos bastidores, como aconteceu na última terça-feira, quando oito comissões se reuniram em conjunto. Tudo isso exige tempo para analisar projetos e formalidades. Na ocasião, cerca de 12 projetos foram apreciados. A Câmara estava funcionando e trabalhando”, afirmou.Questionado pelo Política Livre sobre o andamento dos projetos apreciados em reunião conjunta de comissões na semana passada, o edil informou que duas novas reuniões serão realizadas nesta terça-feira (14) para analisar e encaminhar as propostas.“Quem sabe amanhã possamos firmar uma pauta, como na semana retrasada, quando, após a reunião das comissões, definimos a votação do empréstimo do transporte alternativo e dos professores. Alguns projetos já estão maduros para apreciação e, se houver entendimento entre o presidente e os líderes partidários, podemos criar uma pauta para quarta-feira”, acrescentou.Ao ser perguntado sobre a recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para não votar o projeto que altera a LOUOS e o PDDU, o vereador disse que respeita o órgão, mas reiterou que todo o processo foi conduzido dentro da legalidade.“Tenho reiterado meu apreço e respeito pelo Ministério Público e acredito que a Câmara compartilha desse sentimento. Cumprimos rigorosamente o rito formal e regimental, garantindo a legalidade de todo o processo legislativo. Avaliamos a recomendação com atenção e respeito, mas entendemos que o rito foi devidamente cumprido durante a votação”, concluiu.Reinaldo Oliveira, Política Livre




